Embora a bebida e fumo sejam vistos pela sociedade com maus olhos por conta dos malefícios decorrentes do uso decorrente e excessivo, quando entramos na umbanda notamos a predominância (na maioria das casas) de ambos os elementos durante as giras e naturalmente se é questionado: Qual a necessidade das entidades beberem e fumarem?
No charuto encontramos a concentração de tabaco e, na bebida, do álcool, ervas e outros elementos naturais, não por acaso todos são poderosos ingredientes fundamentais para os trabalhos umbandistas, pois a dissipação energias densas através dos componentes citados é primordial para os terreiros e assim, muito utilizada.

É comum dessa forma ao tomar um passe que a fumaça do cigarro, charuto ou cachimbo seja utilizado, a questão focal é que o álcool e propriedades do fumo servem naquele momento para manipular as energias, não tem ligação com um vício por parte do guia, isto é um equívoco frequente que podemos observar por muitos consulentes ou até mesmo iniciantes na religião.
É importante ressaltar que quando o médium volta, muitas vezes não sente sequer o gosto do fumo ou da bebida utilizada pela entidade em sua boca, e ele não vicia, ou seja, não sentirá após o trabalho de atendimento a vontade de fumar charutos, cigarros, cachimbos ou beber.
E ainda é importante dizer, que caso o médium não possa por motivos de saúde ou pessoais (como ser menor de idade) ter tais elementos em seu corpo, a bebida e cigarro podem ser substituídos de acordo com a entidade que trabalha, pois, ele respeitará e preservar pelo corpo de seu médium e irá trabalhar normalmente com ou sem o uso de tais elementos.