Os pontos riscados funcionam como campos de força que repelem, atraem e dispersam energias presentes nos arredores, eles contribuem para a formação de um padrão identificador capaz de indicar a falange e orixás sustentadores, é como se fosse a assinatura da entidade, a espécie de um RG, o ponto riscado irá a identificar assim como nossa assinatura, que é individual e singular.

Dentre outros motivos, isso ocorre para ficar demonstrado que quem está ali é realmente uma Entidade de Luz e não um Espírito sem luz tentando enganar o consulente e o próprio médium.

Nem todo símbolo receberá uma explicação detalhada do guia espiritual, entretanto esse fato não significa que o médium pode interferir e adicionar qualquer desenho que lhe vier à mente. O bom senso precisa ser respeitado, pois, nada é mais fácil do que riscar um ponto, basta fazer algumas pesquisas rápidas na Internet ou comprar livros especializados para conseguir desenhar os símbolos de qualquer falange sem demora. É preciso responsabilidade.

Normalmente são traçados ou riscados em tábuas ou no próprio chão. Essas ditas tábuas podem ser de madeira ou até mesmo em mármore, e são feitos com uma espécie de giz, que na Umbanda se dá o nome de Pemba, que podem ser de várias cores, e a Entidade pode usar a cor determinante a Linha que trabalha e ao Orixá que a rege.

A assinatura dos guias, assim como a dos encarnados, possui certa tendência para alteração, portanto é completamente natural encarar o formato de um ponto riscado e demorar para reconhecê-lo como aquele que era apresentado no início do desenvolvimento mediúnico.

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