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O conga

smiling woman in black shirt wearing red hat

Foto por Adedotun Adegborioye em Unsplash

Os altares também chamados de Congá, Gongá ou Pegí na Umbanda carregam uma vasta bagagem teológica que nem sempre se apoiou somente nas matrizes africanas. Do catolicismo, por exemplo, foi retirada a elevação das estruturas, enquanto do Kardecismo e de outros cultos que fazem o uso da mesa foi retirada ela própria para servir de apoio para as imagens.

A palavra “congá” tem origem no idioma Banto, mas está diretamente ligada ao significado da palavra “altar”, que vem do latim; “altare” de altus, que significa “plataforma elevada”, onde se estabelecem pontos energéticos primordiais e que serve para conexão com forças superiores.

Ali estão imagens, estátuas, elementos, símbolos, velas, incensos e tudo o que representa as Linhas, os Tronos, os Orixás e os Guias de Lei da Umbanda, com exceção dos da Esquerda (que ficam na tronqueira).

Funcionam como uma “ponte” entre os humanos e o sagrado, o Congá é o mais potente aglutinador de forças dentro do terreiro: é atrator, condensador, escoador, expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos de energias e magnetismo, é um verdadeiro reservatório de energia e um canalizador direto do axé dos Orixás.

Cada vez que uma pessoa chega à sua frente e vibra em fé, amor, gratidão e confiança, renovam-se naturalmente os planos espiritual e físico, numa junção que sustenta toda a consagração dos Orixás na Terra na área física do Templo.

Desta forma, é necessário que se cuide muito desse ponto de força que sustenta a Casa espiritual, assim como no texto da tronqueira, retomamos que o Congá assume completamente a incumbência irradiadora e sustentadora.

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