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O ato de bater cabeça

O ato de bater cabeça é a oportunidade que se tem de estabelecer a conexão com os guias e divindades antes mesmo de tomar o passe ou incorporar.

O congá/altar é o local do templo onde se encontra alta concentração energética vinda dos assentamentos e das irradiações fluídicas dos Orixás, temos um texto único sobre o Congá aqui na página, assim, ao bater cabeça não estamos só exercendo um ato ritualístico. Como também, abrindo o chakra coronário para a entrada dessas irradiações puras.

O ritual pode ser visto em diversas culturas e sinaliza o ato de reverência e respeito diante do culto, da religião, dos ensinamentos e de tudo o que congrega com aquela crença e tradição.

É uma entrega, isso chama-se “bater cabeça”, onde está reconhecendo a hierarquia do terreiro e está disposto a seguir as doutrinas daquele templo. Também pode ser entendido como representação de humildade, bem como uma forma de agradecimento.

Bater a cabeça no solo significa respeito, humildade, entrega e agradecimento. Na Umbanda é um ato de respeito aos Orixás e Guias daquela casa. Em algumas casas também se bate a cabeça para sacerdotes, atabaques e ainda a tronqueira.

Batemos cabeça antes do início da gira saudando e pedindo proteção aos orixás regentes na casa. Em alguns terreiros, o ritual do bate-cabeça é feito individualmente, assim que o participante entra no espaço sagrado, ou em conjunto.

No ritual do bate-cabeça, os componentes do terreiro dirigem-se ao congá, diante do qual se prostraram sobre um pequeno pano branco, normalmente individual, que é colocado em cima de uma esteira feita de palha da costa, e literalmente “batem a cabeça”, colocando a cabeça no solo, mas vale lembrar que a ritualística pode variar de terreiro para terreiro, em função de doutrina e fundamentos próprios.

@guiadapeloaxe

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