A tronqueira se opõe diretamente ao altar/congá, uma vez que enquanto a tronqueira encontra em seu papel a absorção e esgotamento, o congá assume completamente a incumbência irradiadora e sustentadora. Esse conjunto funciona como uma pilha que precisa dos dois pólos para seu funcionamento adequado, portanto, uma tronqueira está diretamente relacionada com o altar.
Esta estrutura recebe muitos nomes: casa de exu, tronqueira, casa de cumpadre, gaiola, casa da rua, entre outros que varia de acordo com a casa. Uma tronqueira de terreiro vai servir como o assentamento de esquerda.
A palavra “Tronqueira” surge da palavra “tronco”, que remete à solidez e à estabilidade, indicando que seria necessário muito mais do que esforços comuns para derrubá-los, tem funções anuladoras, esgotadoras e absorvedoras que carregam em si.
Para que ela seja firmada é essencial que o local adequado seja escolhido – sem jamais desrespeitar as regras da tradição seguida pela casa que solicitou que fosse feito o assentamento. Há razões que levam o dirigente da casa a determinar que a colocação de Exu será externa ou interna e elas devem ser levadas em conta.
Pode-se instalar uma tronqueira internamente, externamente, em passagens ou lugares reservados. Muitas delas exigiam um belo malabarismo por parte de seus donos para que fossem encaixadas ao resto de forma minimamente confortável – até paredes falsas atrás do altar já foram instaladas para esse propósito.
Exu é essencialmente justo, benevolente, adaptável, o verdadeiro e único senhor das estratégias, logo, deve ser tratado como tal mesmo quando representado por apenas um ponto.